Esse assunto é bastante antigo, tudo indica que se iniciou lá na Suméria (opa, a Suméria aqui de novo! Para quem acompanha os post antigos sabe que ela já deu o que falar, tem até um post sobre ela por aqui), por volta de 5500 a 4000 a.C., os sumérios afinavam seus instrumentos em Lá na frequência de 432Hz.
Pra quem não entende, isto significa que esta nota vibrava 432 vezes por segundo.
Não sabemos exatamente o porquê desta preferência, mas até o século XX, Mozart, Verdi e outros compositores, mantinham esta frequência.
De acordo com cientistas, tocar e ouvir música em 432 Hz aumenta a capacidade de seu cérebro, faz seu corpo e o tudo que é orgânico no mundo ressoarem de forma natural. Preenche seu interior com a sensação de paz, bem-estar com o mundo, liberando bloqueios emocionais e expandindo a consciência.
Partindo do cientista Schumann, conhecido por documentar matematicamente que a frequência 8Hz é a batida fundamental do planeta (aqui está sua batida perfeita, marcelo d2!). Ele obteve esse resultado depois ressonâncias magnéticas em descargas elétricas de raios dentro da cavidade existente entre a superfície da terra e a ionosfera (camada localizada aprox 60.000 km da superfície da terra que contém cargas elétricas, íons e elétrons). Esta cavidade ressoa com ondas eletromagnéticas nas frequências extremamente baixas, de aproximadamente 7.86Hz - 8 Hz.
Na escala musical, Lá possui a frequência de 440Hz, e a nota C (dó) é de cerca de 261,656 Hz. Por outro lado, se tomarmos 8 Hz como nosso ponto de partida e trabalhar acima de cinco oitavas (ou seja, as sete notas da escala cinco vezes), chegamos a uma frequência de 256Hz em cuja escala a nota A tem uma frequência de 432Hz.
A escala musical de 432Hz vibra sobre os princípios do número Áureo PHI* e unifica as propriedades da luz, tempo, espaço, matéria, gravidade e magnetismo com a biologia, o código do DNA e da consciência. Essa frequencia de 432 Hz, está por trás de toda a criação. A sintonia natural de 432 Hz tem efeitos profundos sobre a consciência e também no nível celular de nossos corpos.
Música com propriedades curativas. Que faz todo o sentido, afinal, tudo no Universo é som, vibração, energia...
*Sobre o número PHI: Todos nós já ouvimos falar em número PI. É o irracional mais famoso da história (conhecido vulgarmente como: 3,14), que não devemos confundir com o número Phi que corresponde a 1,618. O número Phi apesar de não ser tão conhecido tem um significado muito mais interessante. Ele é conhecido como o número da criação, a divina proporção. Mas, vou reservar esse assunto para o próximo post!
O nosso ouvido interno funciona com base no número Phi.
As águas dos nossos ouvidos internos dependem da Espiral de Fibonacci* para nos manter centrados. Essa espiral de Fibonacci ajuda a cancelar certos padrões inerciais de interferência de ondas, a fim de nos manter bem equilibrados com o meio ambiente que nos rodeia.
*Em 1200, Leonardo Fibonacci criou a mais famosa sequência matemática. Essa sequência infinita é muito comum na natureza, um padrão numérico que pode aparecer em vários seres vivos, como insetos, plantas, no rosto humano, até mesmo no rabo de um camaleão e em várias estruturas em um mesmo ser.
Tendo em mente o que eu disse sobre a frequência e o número PHI, sabemos que ao escutar música em 432 Hz, os nossos átomos e o nosso DNA começam a ressoar em harmonia com a espiral PHI da natureza. Logo, estará em sintonia consciente com a CRIAÇÃO.
Encontramos a frequência 432 Hz: No coração humano (o ritmo cardíaco), na frequência de replicação do DNA, no total e máximo funcionamento cerebral (sincronia entre os dois hemisférios), na frequência fundamental da Terra, 8 Hz (a ressonância de Schumman da qual falei) e muitos outros..
Além de ser mais saudável para o cérebro, de acordo com os amantes da música, a frequência é mais agradável para a audição, mais suave, mais brilhante e mais bonita.
O único problema é que essa não é a frequência que usamos atualmente, e sim a 440 Hz.
A diferença entre 440 Hz e 432 Hz é de apenas 8 vibrações por segundo, mas faz uma diferença notável na experiência da consciência humana.
No ano de 1939, ano que o nazismo estava em vigor, foi inserido de forma obrigatória a frequência em 440Hz, com a intenção de gerar insegurança e caos na Alemanha.
Segundo alguns estudos e documentários, esta frequência é capaz de estimular uma desordem interior ao ponto de deixar a pessoa incomodada.
E desde então, este padrão continua até hoje, exceto por alguns lugares e artistas que utilizam a frequência 432 Hz por terem conhecimento de como essa frequência é muito melhor, mais bonita e benéfica.
Os mais incrédulos argumentam que essas informações não passam de boatos e histórias-pra-boi-dormir. Eles afirmam que o padrão foi instituído inicialmente para que os órgãos das igrejas soassem da mesma forma.
Em 1936 a American Standard Association (ANSI), órgão responsável por criar padrões, recomendou o uso de 440Hz. E em 1955 houve uma oficialização internacional feita pela International Organization for Standarization (ISO).
Mas, é interessante lembrarmos que:
A nossa memória em certo ponto é ligada à água. Essa água é um meio de memória de uma substância muito parecida a um dispositivo de gravação. Alterar essa frequência pode ser também alterar o potencial elétrico e afetar a memória e a percepção, isso acontece pela ligeira alteração na carga dentro da água e em nossas células.
Para quem está curioso sobre o som em 432 Hz deixo aqui com vocês Bach: Brandenburg Concertos, números 1 ao 6 em 432 Hz:
Muito interessante... e legal uma jovem compartilhando destes conhecimentos e histórias que contribuem para o resgate da sabedoria humana. Vida longa ao blog. Um abraço. Escrevo no blog: https://anovamente.wordpress.com/
ResponderExcluirMe sinto muito grata pelo seu comentário. Em breve darei uma passada pelo seu blog.
ExcluirSerá sempre bem vindo!!
Incrível.
ResponderExcluirMe bateu uma vontade de ouvir essa frequência dia inteiro, sabendo que a humanidade perdeu algo tão bom.
Existem artigo sobre outras frequências em seu site?